Mas sempre tem aquele que fala sobre se apegar a coisas materiais. E o que são essas coisas? Tudo que existe, basicamente. O problema é quando você atribui um valor sentimental a algo material. Aí você se sente mal porque é materialista ou porque se importa muito com o sentimento que existe nas coisas que você tem?
Difícil escolher, viu...
Quando uma pessoa que você muito gosta te desaponta, o que fazer? Chorar? Perdoar?
Há quem diga que o perdão, por mais que doloroso, é sempre a melhor opção. Mas eu discordo, fielmente, de toda e qualquer teoria que pode defender cegamente qualquer erro do ser humano. Existem ditados como "errar é humano. Errar a  mesma coisa duas vezes é burrice". A burrice é humana, concordo. Pois ela só existe quando há inteligência e, aí sim, enfim, chego ao centro da questão: Quem disse que somos inteligentes?
Buscamos motivos para tudo que fazemos e chamamos isso de raciocinar e tomar decisões com bases em lógicas feitas e desenvolvidas sobre fatos. Eu chamo de instinto de sobrevivência. Você faz o que quer quando quer porque isso te faz feliz, e acabou. Partindo disso, se uma pessoa te desaponta, quer dizer que ela só fez isso porque quis e que isso a deixou, de certa forma, feliz. Logo, como manter uma pessoa dessas em sua vida? Mesmo que seja parente...
Já disse outras vezes (aqui mesmo) que partilhar do mesmo sangue não significa nada. Reforço essa teoria a cada dia que passa pois cada vez mais vejo que há muita gente que merece cada vez menos o valor de uma amizade ou de um simples segundo de atenção. Condenar uma pessoa à morte é injusto e errado (e talvez incoerente).
Nesse exato momento, me pergunto porque raios e carvalhos eu comecei a postagem falando de materialismo. Aí lembro que para tudo que falo/escrevo há um motivo. E o motivo detalhadamente é desnecessário (e pessoal demais). Mas acontece... No fundo, nada é necessário.