Para os mais chegados,
que me conhecem como "Two".
-às vezes sem nem saber porque me chamam assim.

História que começou no CP2, Unidade Realengo. (Ah!, saudades daquele lugar). Meu primeiro ano, 2008. Fui um dos 35 sortudos que ficaram na turma 2106. Turma boa, aquela. Aliás, muitos dos meus amigos atuais vieram daquela turma - quase todos dela hoje ainda são meus amigos.
Então, no meu primeiro intervalo do CP2, fui cercado por um grupo de veteranos. Me lembro pouco destes. Mas lembro que, entre eles, estavam Fábio Massa, Adonis e "Fogão" (eu nunca soube seu verdadeiro nome). O último, por coincidência, ou não, era primo de um dos alunos de minha turma, Vitor de Lacerda.
Os veteranos, então, começaram a dizer uns para os outros o quanto eu parecia com o Vitor - o que eu discordo até hoje, mas quem era eu para negar isso em frente a metade dos veteranos do turno da manhã?
Uma sucessão de apelidos correu pelo pátio à nossa volta, por exemplo: "Vitinho Dois, Vitinho Two, etc.". Coisas desse tipo. Até que o Massa e o Adonis voltaram a ideia de "Vitinho Two" e então decretaram - literalmente - que meu nome, a partir dali, seria "Two".
Então, ao fim daquele intervalo, voltei para a sala, onde, obviamente, eu ainda não conhecia ninguém - era o primeiro dia - e então a única pessoa daquela sala que eu conhecia antes de entrar no CP2 (a Amanda Soares) começou a me apresentar para as pessoas que ela conhecia - não sei como ela já as conhecia.
Eu, nervoso, e talvez querendo puxar assunto, comentei o que os veteranos me disseram no intervalo e o apelido que eles haviam me dado. Por acharem bonitinho, prático ou sei lá o quê, como uma febre, todos que me conheciam passaram então a me chamar de "Two".
E isso me perseguiu até o meu terceiro ano. Neste, por fim, eu já estava acostumado com a surpresa que as pessoas tinham ao descobrir o meu verdadeiro nome - inclusive, bastante gente que me conhecia desde o primeiro ano ainda não sabia meu nome e, talvez, alguns se formaram ainda sem saber.
Bom, basicamente, é isso.
Ah, claro: Peço desculpa por ter contado deste jeito mas, sabem como é, gosto de enrolar para parecer mais emocionante.