Você pode chamar quem quiser de família. Pode falar o que quiser da sua família. Mas uma coisa sempre será verdadeira: Família é quem você realmente ama e quer por perto. Pessoas que fazem diferença na sua vida também podem ser consideradas da família, não?
Acima de qualquer conceito de família, está o conceito de amizade. Uma ligação que pode ser eterna se soubermos como cuidar dela.
Amizades a gente tem aos montes, mas quantas delas são verdadeiras a gente só descobre com o passar do tempo. Altos e baixos existem em qualquer fase da vida. Discussões e divergências de opiniões acontecem constantemente, mas nem por isso haverá sempre uma briga.
Agora, abandonando as definições e partindo para um caso mais específico, eu vou falar um pouco de amizade verdadeira.
A 9 anos e 9 meses atrás eu conheci uma pessoa que, independentemente do que eu diga, mudou a minha vida. Pessoas especiais assim a gente não encontra toda hora, então vale sempre a pena lembrar e guardar.
Conheci na escola, o jeito mais comum de se fazer amigos até hoje. Há quem diga que é só um colega de escola, mas, hoje, eu o considero um irmão.
Esteve comigo praticamente todos os dias da semana durante 6 anos da minha vida, e nos quase 4 restantes, nos víamos frequentemente. A cada momento difícil que um passava, o outro estava ali para ajudar. Precisei de conselhos e incentivos e sempre recebi.
O meu ingresso no Colégio Pedro II (que, diga-se de passagem, mudou muito a minha vida) se dá, em grande parte, por culpa desse amigo. Eu ia desistir de fazer a inscrição mas ele não deixou. Durante o ensino médio passei por outros problemas, e ainda assim tive ajuda.
Dentro e fora dos treinos a gente conversava, trocava opiniões e experiências, virava noites jogando RPG, mesmo que fosse só nós dois, via filmes estranhos e chatos, fazia experimentos explosivos e radioativos ao tentar fazer um simples rocambole, pintava bicicletas e rolinhas, ouvia Legião Urbana ensurdecedoramente enquanto arrumava a casa, e por aí vai.
Coisas que a gente sempre vai lembrar, sabe...
Porém, no dia 03/12/2011, nasceu aquele que saberá bem dessa amizade e que vai ter que me aturar durante um bom tempo como padrinho. Luiz Henrique, filho de Thássio Henrique e Zenóbia Guimarães, é meu afilhado. Diz o pai que parte do nome da criança é em minha homenagem, mas aí é outra história, rs.
Pequeno Luiz, vulgo Luizinzinho, bem-vindo ao mundo louco em que vivemos.